A pecuária pode estar com os dias contados com o bife produzido artificialmente.
Seu próximo almoço pode sair direto de um laboratório. Ao menos essa
é a ideia de Mark Post, um fisiologista da Universidade de Maastricht,
na Holanda. Ele quer desenvolver um novo método de “fabricação” de
carne a partir do uso de células-tronco, eliminando a necessidade da
pecuária, um dos grandes inimigos da sustentabilidade.
Segundo a BBC,
a ideia é utilizar um tipo de célula-tronco (as famosas unidades
capazes de duplicação e especialização) para cultivar e desenvolver
músculos de animais cuja carne seja largamente consumida no mundo.
Churrasco do futuro
O primeiro passo do projeto de Post é colher as chamadas
células-satélite, que possuem a mesma estrutura das células-tronco,
porém são encontradas especificamente em músculos e retiradas sem matar
o animal.
Em seguida, essas unidades organizam-se em fibras, formando os
músculos (e a carne) desejada. Para fazer a pequena massa crescer, o
professor ainda estuda um método de “exercício”, para estimular as
células e fazê-las atingir um tamanho comestível. E isso pode demorar:
depois de algumas semanas, o alimento atinge alguns milímetros de
largura e cerca de 2 centímetros de comprimento.
Para finalizar o experimento, uma descoberta tão grande não pode
passar despercebida: Post já afirmou que vai convidar um chef famoso
para cozinhar o primeiro hambúrguer artifical, além de uma celebridade
para degustar a carne de laboratório.
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