quinta-feira, 10 de maio de 2012

Holanda adota leis de neutralidade da internet

Trafégo, velocidade e conteúdo não podem mais ser limitados no país.
 
 (Fonte da imagem: Reprodução/LeMax Mall)

A Holanda acaba de dar um grande exemplo para o resto do mundo: o país é o primeiro da Europa a aprovar leis que garantam a chamada “neutralidade da rede”, o que significa a independência do acesso à internet por lá.
O decreto foi aprovado no ano passado, mas só entrou em voga na última terça-feira (8). A partir de agora, provedores não podem mais limitar a velocidade de conexão, bloquear sites e serviços ou cobrar taxas adicionais para acessar determinados conteúdos.
As escutas e o monitoramento de navegação também serão reduzidos. Como consequência de todas essas medidas, as mensalidades de banda larga podem ficar mais baratas no país. Provedores e o Estado só poderão interferir em caso de congestionamento de rede ou fraude virtual.
Mas os holandeses podem nem ter tempo de comemorar: em uma decisão bastante controversa, a Justiça de lá emitiu nesta quinta-feira (10) uma ordem de bloqueio ao The Pirate Bay, tentando fazer com que ele seja uma exceção às regras que acabaram de ser definidas.

Japão planejava ataque biológico nos EUA durante Segunda Guerra Mundial

Unidade especial ainda atacou vilarejos chineses e fazia experimentos em humanos.


 
(Fonte da imagem: Reprodução/Encyclopedia)

Quando o assunto é Segunda Guerra Mundial, é impossível não citar os campos de concentração nazistas e os horrores cometidos contra os judeus e outras etnias. Mas o Japão, que sofreu igualmente com os bombardeios atômicos, também cometeu algumas atrocidades que permaneceram secretas por muito tempo.
Segundo o io9, a história é a seguinte: dentro do Exército Imperial Japonês, estava concentrada a Unidade 731, um grupo de soldados e pesquisadores que tinha como foco a guerra química e biológica. Entre os planos do batalhão, estava até mesmo o lançamento de bombas incendiárias em florestas norte-americanas e um ataque kamikaze que lançaria bactérias de peste em portos do país.
Mas as ideias da Unidade 731 não ficaram só na teoria. Depoimentos e documentos revelados apenas recentemente indicam que vilarejos da China receberam potes de arroz com pulgas que carregavam pragas, causando a morte de centenas de milhares de camponeses indiretamente. Os ataques aconteceriam em 1945, mas foram impedidos pelos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki e a posterior rendição do Japão, o que obrigou a equipe e desmontar suas instalações.
O pior é que muita verba do governo japonês foi destinada à Unidade 731 – o próprio Imperador Hiroito vivia impressionado com os conhecimentos de Ishii e seus equipamentos de filtragem de água. Há alguns anos, de acordo com o Daily Mail, os sobreviventes que não foram presos ou condenados começaram a testemunhar contra os crimes.

Campos de concentração

 
Um dos laboratórios, hoje aberto ao público. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Foram confirmados ainda vários experimentos com prisioneiros de guerra e cobaias russas, chinesas e norte-americanas. Comandadas pelo militar e físico Dr. Shiro Ishii, o homem por trás da Unidade 731, as centenas de atrocidades cometidas não devem em nada para o que conhecemos como obras nazistas: dissecações e retirada de órgãos para estudo, injeção de vírus e bactérias para acompanhar a evolução de doenças, inseminações forçadas e outras bizarrices escondidas por um pano de fundo científico.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Raspberry Pi: como um computador de 50 reais pode revolucionar a informática


Conheça o PC que tem o tamanho de um cartão de crédito e que promete estar em todas as escolas do mundo em pouco tempo.

Entre os lançamentos de novos computadores pessoais e smartphones, os que mais chamam atenção geralmente são aqueles que apresentam recursos de última geração e um hardware superpoderoso.
Mesmo assim, um novo produto que vai totalmente contra essa tendência promete revolucionar a informática, sendo que o seu trunfo é justamente ter um hardware bastante simples. Estamos falando do Raspberry Pi.

O nascimento da ideia

O projeto Raspberry Pi tem como objetivo disponibilizar um computador simples e de baixíssimo custo para que jovens e crianças do mundo tudo possam ter acesso às ferramentas básicas para o aprendizado de programação. A ideia foi proposta por um grupo de estudantes do laboratório de computação da Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos, ao perceberem que o nível de conhecimento dos novos alunos estava em constante declínio.

Acredite, tem um computador inteiro aqui (Fonte da imagem: Divulgação/Raspberry Pi Foundation)

Eben Upton e seus colegas notaram que a maioria dos jovens que se inscrevia para o laboratório de computação do campus tem apenas experiência básica com programação web. O quadro atual é bem diferente do que acontecia nos anos 90, quando os novos alunos do curso de informática eram entusiastas da eletrônica que já haviam praticado computação de baixo nível como hobby.
Logo, o grupo de estudantes concluiu que um dos principais motivos para este declínio é a baixa disponibilidade de ferramentas simples voltadas para programação. Hoje, não existem mais computadores como o Commodore 64 e o Amiga, que exigiam um grau mínimo de conhecimento em computação para que fossem operados. O Raspberry Pi veio justamente para preencher esta lacuna.

Como funciona

Os primeiros protótipos nasceram ainda em 2006 e têm sido aprimorados desde então. A atual versão, que já está em produção, resume-se a apenas uma pequena placa contendo todos os elementos centrais de um PC, com o tamanho próximo ao de um cartão de crédito.
Os componentes do Raspberry Pi (Fonte da imagem: Divulgação/Raspberry Pi Foundation)
O principal componente do Raspberry Pi é um pequeno circuito integrado que reúne o processador com a arquitetura ARM, a GPU VideoCore IV e a memória RAM. As especificações gerais são:
  • Processador ARM 11 de 700 MHz;
  • GPU VideoCore IV de 250 MHz;
  • 256 MB total de RAM;
  • Saída de Vídeo HDMI e RCA;
  • Saída de áudio P2;
  • Interface de rede ethernet;
  • 2 portas USB;
  • Conector Micro USB para alimentação (5 volts, 700mA).
Como o projeto Raspberry não tem fins lucrativos, os estudantes conseguiram convencer a Broadcom a fornecer o SoC principal por um preço bem abaixo do mercado, cerca de U$ 15 a unidade. Somando isso aos demais componentes, que também são de baixo custo, cada Raspberry Pi pode ser adquirido por apenas U$ 35 (cerca de R$ 67). Uma versão sem a interface de rede também está disponível por U$ 25 (R$ 48).


Um detalhe importante é que a memória RAM é compartilhada entre o processador e a GPU, sendo que apenas 186 MB ficam disponíveis para o sistema. As configurações de inicialização básicas ficam guardadas em um arquivo de texto que também está no cartão SD juntamente com o SO, dispensando a necessidade de uma BIOS.
Por se tratar de um sistema bastante simplificado, apenas versões do Linux que foram modificadas especificamente para o Raspberry Pi estão aptas para funcionar como sistema operacional; nada de Windows. Apesar de suas configurações modestas, o computador é plenamente capaz de reproduzir vídeos em resolução Full HD através da interface HDMI.

Aplicações

O objetivo primário do Raspberry Pi é ser uma solução simples e barata para que jovens possam dar os primeiros passos no mundo da programação, principalmente nos países em desenvolvimento. Por isso, a ferramenta MIT Scratch, que ensina o básico da programação de uma maneira mais leviana, está inclusa em todas as versões do sistema operacional.

Aplicativo de aprendizado que está incluso no Raspberry Pi (Fonte da imagem: Divulgação/MIT)

Porém, o projeto pode ir muito além da área educacional. Todos os projetos e códigos-fontes utilizados no pequeno computador foram disponibilizados ao domínio público pela Raspberry Pi Foundation, permitindo que qualquer fabricante possa fazer modificações ou até clones mais baratos da placa.
Muitos até o veem como uma solução de baixo custo para centrais multimídia, e até como uma alternativa para os dispositivos que mantêm os painéis publicitários funcionando em espaços públicos, como shopping centers.
Breve, o Raspberry também pode estar nos painéis em shopping centers (Fonte da imagem: Reprodução/Poster Labs)

Este não é o único computador compacto e de baixo custo a aparecer no mercado. Projetos como o Plug PC também oferecem soluções parecidas. Porém, assim como o Arduino revolucionou a mecatrônica, a natureza open-source do Raspberry Pi o torna ideal para os  entusiastas do código aberto, já que pode ser explorado e modificado à vontade.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sony revela lançamento da linha de ultrabooks VAIO T

Equipados com o processador Core i3 Sandy Bridge e 4 GB de RAM, dispositivos chegam às lojas ainda este mês.
 
(Fonte da imagem: Divulgação/Sony)

A Sony anunciou nesta quarta-feira (2 de maio) o lançamento de sua nova linha de ultrabooks VAIO T. Os dispositivos produzidos pela companhia possuem corpo de metal escovado com 17,8 milímetros de espessura, processadores Intel Core i3 Sandy Bridge, 4 GB de RAM e GPU integrada Intel HD 3000.
A novidade pode ser encontrada em modelos com displays de 11 e 13 polegadas, que incluem a opção de armazenar dados em um disco rígido convencional ou em um sistema híbrido que também utiliza memórias SSD. Segundo a fabricante, a bateria dos dispositivos garante até 9 horas de uso contínuo sem necessidade de recarga.
A linha VAIO T deve chegar às lojas ainda este mês, com um preço ainda não especificado pela companhia. O que parece estranho no anúncio da Sony é o fato de os ultrabooks contarem com a tecnologia Sandy Bridge, ainda mais quando se leva em conta que os primeiros produtos com a arquitetura Ivy Bridge devem chegar muito em breve ao mercado.


Microsoft é proibida de vender o Windows 7 e o Xbox 360 na Alemanha

Decisão foi tomada depois que a empresa violou quatro patentes da Motorola.

 
(Fonte da imagem: iStock)

A batalha para determinar se a Microsoft havia ou não violado as patentes da Motorola já estava praticamente decidida há alguns dias. Agora, temos o veredito final, que declarou que a gigante dos computadores é culpada.
E sua pena será um tanto dura para o povo da Alemanha, segundo o Terra: por ordens do juiz, a empresa está proibida de vender o Windows 7 e o Xbox 360, dois de seus produtos mais bem-sucedidos, no país.
A Microsoft, preparada para a possibilidade do veredito, já começou a mudar seu centro de distribuição de softwares, anteriormente localizado na Alemanha, para a Holanda. Por isso, a empresa não deve ter grandes problemas para continuar operando na Eur


Kickstarter: o que é e como você pode ficar rico com ele


Faça um bom projeto, conquiste patrocinadores e se torne um empresário bem-sucedido utilizando um único site.
Se você é criativo, tem uma ideia que pode mudar o mundo e ainda quer ganhar dinheiro com isso, mas espera uma boa oportunidade para começar, o Kickstarter pode ser a sua solução: muito mais que uma “vaquinha online”, este site é uma comunidade na internet que conecta diretamente os desenvolvedores aos patrocinadores — e ambos saem ganhando na história.

Qualquer pessoa pode cadastrar um projeto no site e, em troca dos patrocínios, o criador cede recompensas às pessoas que investiram na ideia. Lançado em 2009, o Kickstarter é considerado um novo fenômeno virtual e já possui mais de 20 mil concepções cadastradas.

Dando o “chute inicial”

As regras de administração desta plataforma social são simples: cada desenvolvedor deve publicar os dados do projeto — utilizando vídeos explicativos, fotos e demais informações que conquistem os possíveis patrocinadores —, além de estipular um valor mínimo e o prazo para as arrecadações.
Página inicial do Kickstarter que apresenta alguns projetos, metas e o já quanto foi arrecadado (Fonte da imagem: Reprodução/Kickstarter)

Em troca do investimento, as pessoas que auxiliarem financeiramente o projeto vão receber recompensas de acordo com o valor fornecido. Em muitos casos, a gratificação é uma cópia do produto anunciado, por exemplo.

Mas isso não impede que os criadores demonstrem a gratidão por um investimento mais alto com outros “mimos” — tudo para que o Kickstarter não seja um site de caridade, mas uma forma justa de arrecadação de fundos.

Política contra calotes

Seguindo a linha do crowdfunding (financiamento coletivo), o Kickstarter possui regras quanto às doações e ao uso do dinheiro. Primeiramente, se o projeto atingir a meta proposta, o dinheiro será repassado ao desenvolvedor, descontando os valores doados nos cartões de crédito dos respectivos patrocinadores.
Exemplo de recompensa oferecida por desenvolvedores da HQ "The Order of the Stick" (Fonte da imagem: Reprodução/Kickstarter)

Caso o investimento não chegue à quantia estipulada, ninguém é cobrado e o desenvolvedor sai sem nada no bolso. Além disso, as recompensas oferecidas às pessoas que queiram investir ficam explícitas na página de divulgação (em uma coluna no lado direito), e os patrocinadores podem acompanhar o desenrolar do projeto depois que o tempo de arrecadação acabou.

E como posso ficar rico?

Primeiramente, se você tem uma boa ideia que se encaixe nas categorias oferecidas pelo Kickstarter — arte, quadrinhos, dança, design, moda, vídeo, comida, jogos, música, fotografia, publishing (publicações, livros etc.), teatro e tecnologia — já é um bom começo.

Mas, além da concepção, também existem alguns passos que podem te ajudar a conquistar milhares de patrocinadores — e nada melhor que um projeto bem-sucedido para ser uma fonte de inspiração.
  Página do Double Fine Adventure, que arrecadou mais de 3 milhões de dólares (Fonte da imagem: Reprodução/Kickstarter)
Um bom exemplo é o game Double Fine Adventure: idealizado por Tim Schafer, ele atingiu a meta inicial (400 mil dólares) em apenas oito horas após a divulgação no Kickstarter, além de angariar mais de 3 milhões de dólares no final do prazo estipulado.

O projeto consistia no desenvolvimento de um game de aventura no melhor estilo “point-and-click”, além de vídeos com todas as etapas do processo de criação, constituindo um dos casos mais bem-sucedidos do site.
Arte do jogo de Tim Schafer (Fonte da imagem: Reprodução/Kickstarter)

Mesmo sendo uma ideia bastante interessante, quais seriam os outros segredos de Schafer e sua equipe para que o projeto se tornasse um marco na história do Kickstarter? Querendo desvendar esse mistério, o site Indie DB listou algumas valiosas dicas fornecidas pelo criador do Double Fine Adventure.

No caso, as sugestões foram baseadas na categoria “jogos”, mas também podem ser utilizadas em outros tipos de projetos. Confira:

1 – Prove por que o seu projeto deve ser criado

O primeiro passo — e o mais importante provavelmente — é defender o motivo que faz com que o desenvolvimento do seu projeto seja realmente necessário. Assim, você deixará claro aos patrocinadores as razões que fazem da sua ideia algo financiável.

2 – Como você vai fazer o projeto e o que torna sua abordagem única?

O passo a passo e o que faz o seu projeto exclusivo são detalhes importantes no processo de convencimento. Antes de investir, é importante ao financiador ter conhecimento de como tudo será feito, além de saber que está investindo em algo único e especial.

3 - Por que é fundamental que o seu projeto seja feito agora?

O que faz com que a sua ideia seja uma necessidade atual? Se ela for criada, que benefícios imediatos ela poderá trazer? Respondendo essas questões, você poderá passar aos patrocinadores o senso de urgência para que sua ideia seja financiada antes do prazo acabar, desenvolvendo um forte apelo à ação.

4 - Prove que é mais do que um simples projeto e que as pessoas precisam ser uma parte dele.

Realçar a importância dos patrocinadores em todo o quadro é primordial. Além da parte financeira, com o que mais as pessoas estarão colaborando?

É importante oferecer aos investidores, além das recompensas, um valor significativo quanto à participação deles em todo o projeto, listando os benefícios resultantes: tornar a moda mais sustentável com uma única peça de roupa que pode ser usada de 15 maneiras diferentes ou mesmo ajudar na fabricação de um dispositivo para acoplar o iPhone que é mais eficaz do que os outros já encontrados no mercado, por exemplo.
O Elevation Dock, que promete ser o melhor dispositivo para acoplar um iPhone (Fonte da imagem: Reprodução/Kickstarter)

Dicas simples, não? Agora, com elas em mãos, basta soltar a criatividade, desenvolver uma boa ideia e entrar no mundo dos projetos do Kickstarter. Boa sorte!